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hoje senti um conforto suave na minha alma. Tolerancia quase imperceptivel, agressividade de pensamentos e constantes rompantes de mal humor e desanimo tem envolvido meus ultimos dias. Não fosse hoje uma conversa com uma, olha que coisa engraçada, amiga!Digo isso porque, amigos mesmo faz muito tempo que nao tenho. Não sei se fiquei tão arisca que nao me doo mais como antes e quando o faço, como aconteceu com o Dudu naquela sexta muito tudodebom que bebemos e trocamos ideias a respeito de nos lá em casa, me sinto culpada e achando que nao deveria faze-lo.O Dani ja disse uma vez que eu nao conseguia ser amiga e me abrir...acho que é por isso que fiquei uns bons anos em analise psicologica. Mudei e voltei para a casca em pouco tempo. Agora entendi o que diziam. A gente fica com medo de se abrir. Entendo a resistencia de algumas pessoas que conheço e passo a entender a minha também.Ainda que essas palavras gentis que ando trocando com pessoas tão diferentes me façam muito bem, temo que tudo isso passe logo como um sonho bom.VOu fazer, antes de ir a psicologa, umas trocas de energias. Vai ser legal. Mesmo porque a grana tá curtissima e nao tenho como pagar esse mes uma psicologa "fura olho do caramba"...humpf...onde chega a modernidade do ser humano, pagar para ser ouvido...arre...espero sempre que meus amigos possam contar comigo...mas depois dessa fase pois, nao é má vontade de ouvir e sim total falta de aproveitamento técnico da minha pessoa...vo trabalhar...fazer a unica coisa que me da um animo.

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Sim...uma das piores coisas que existem na vida de um ser humano é ficar resfriado...ontem sai do treino numa chuvinha ridiculamente fina mas malvada. E acabei ficando pior do que já estava...aliás...tem coisa pior que nariz entupido? É muito chaaato. Por que ai vira uma bola de neve pois respiro ar frio e a coitada da garganta que já não está lá aquelas coisas fica pior... Ontem ia começar kenjutsu mas num teve...o sempai também tava dodói. Tá vendo porque gripe e resfriado são melecas?! Atrapalham a vida de todo mundo! Agora por exemplo está me atrapalhando a escrever pois tenho que parar de digitar e tossir ou limpar o nariz...uó Falando em nariz na volta do treino encontro em casa minha gata preta básica Boolie Boolie...ruiva!!! Não sei como ela conseguiu chegar até a água oxigenada do armário do banheiro mas sei que ela esta com indiscretas manchas vermelhas no seu pelo...tá muito engraçado...depois mostro foto da pequena maluca. Tinha que limpar a casa mas tô com aquela moleza ch...

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...