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Bah. De tanto falar da minha familia fim de semana passado, desde segunda to trocando altas idéias com eles. É estranho ver que tá tudo tão igual e que não mais pertenço àquela lógica.
Tive até vontade de me envolver mais e...sei lá...tô tão alheia a tudo aquilo que fica estranho me imaginar inserida novamente naquele contexto.
Não que deixei de gostar deles e senti-los como parte da minha vida, ao contrário, eles ainda são muito ligados a mim mas funcionamos em lógicas distintas.
Quando voce está de fora, começa a perceber que não precisa de certos stress, certos pontos de vista meio desfocados, neuras infundadas enfim, tudo passa a pertencer a um outro plano.
São adoráveis com certeza, mas não me imagino mais discutindo certas coisas que, uma vez novamente em contexto, surgirão e muito menos me imagino ouvindo conselhos.
Queria saber histórias da galera de casa. Historias antigas.
Que nem minha vó contava da imigração da galerinha dela para o Brasil, ou que minha tia contava da familia do tio, ou do meu pai que enfrentou guerras na Italia qdo era pequeno...sei lá.
Isso pra mim traduziria docemente "familia".
Recordar historias e se rever dentro delas. Ainda que antigas.

Sabe, disso tudo tiro uma conclusao:

Viver é muito mais que sua própria tradução em sinonimos. Por isso, aventuro-me a dizer que sub-vivemos por não ter meios humanos para descrever tal atitude.
Quando entendermos a sua real definição, passaremos a estar melhores e bem colocados dentro desse vasto mundo de oportunidades furtivas.

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