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Ele era um bichinho pequeno e indefeso, daqueles maltratados pela propria constituição física em acordo direto com o tempo e condições de sobrevivência minadas pela falta de cuidado.
Se olhassemos com carinho, percebiamos seus traços delicados e a forma harmonica no seu corpinho. O mais bonito era seu olhar e sua vontade de continuar, sem perceber o quanto não podia, o quanto não conseguiria. Parecia que era o mais forte da sua raça. Bailava com graça por aquele imenso lago.
Quando cansava, caia desbaratinado e boiava até recuperar suas forças e prosseguir seu caminho.
Era tão pequeno e tão frágil que um dia, atravessando o lago para buscas pequenos musgos da beiradinha cheia de lama, alguem veio e o confundiu com um desses seres ribeirinhos que atrapalham e nos dão certas alergias. Ele tentou se explicar e até gritou, mas tarde demais, sua voz emudeceu bem na hora que dizia: Ainda posso viver.

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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans