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12:00
Objetivo: Aquiririr um produto de utilidade impar para pessoas que lidam com dinheiro, ou seja, todo mundo.
Alvo: As lojas especializadas da Protasio Alves
12:10
A primeira loja, a escolhida estava lotada, atendimento moroso e as pessoas estavam morrendo de calor. Como na rua estava mais atraente eu sai, um tanto stressada e fui para o proximo alvo, alguma coisa já meio precaria mas não querendo ir muito longe, reslvi arriscar
12:30
Atendimento meio desencanado demais, pouca fila (desconfiem da falta de pessoas no local) e um olhar desaprovador da gerencia...me irritei profundamente e resolvi ir bem longe e transferir um credito para essa cidade e esquecer esses produtinhos infelizes de uma vez.
12:35
Vejo uma loja capenga, torço o nariz mas...como gosto de sofrer e lembrando da minha irmã, fui acometida de um saudosismo impressionamente e entrei.
Atendimento bem bacana, sem cadeiras, terminal de computador nao funcionava, o armario que continha um dos acessorios para o fechamento nao abria e a xerocadora engoliu meus documentos.
13:45
Consegui concluir meu negocinho e ainda adquiri um produto a mais e aturei tudo sem reclamar e sai não mais feliz pq a partir de agora tenho um elefante branco que caminhará comigo por um tempo
Moral da historia: Se vc tem pressa, faz de qualquer jeito.

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

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