SOM DO DIA: THE STROKES
Hum...senti saudades da facu...do meu ap quando morei sozinha em especial.
Pequeno, cheio de mim e minhas coisas espalhadas de forma harmonica.
Minhas naturebices na geladeira, meu quarto com duas camas porque sempre tinha visita. Aqueles fins de semanas em que sexta feira eu olhava pela janela do meu quarto e podia ver uns pontinhos subindo lá longe com mochilas nas costas que logo identificava como amigos chegando pra ficar.
As noites eram otima pois além do predinho inteiro baixar em casa ainda vinhas pessoas da redondeza e a gente até dividia a galera na sala, para assistir filmes e meu quarto ficava lotado por longas horas de muito papo e lanchinhos.
Era o point. Meu point. Onde todo mundo ia pois gostava de estar lá, estar se divertindo mesmo sabendo que lá iriam encontrar todo nipe de tipos...ainda que eu estava numa fase pouco mundi aquela época. Final de tratamento medico, começando a dar infantilmente meus pequenos passinhos e que trouxeram para tão longe de todas aquelas pessoas que me faziam tão bem.
Depois a capital fria e cheia de horarios a cumprir e não mais apartamentos e sim corridas alucinadas atrás de dinheiro, estabilidade, amigos. Tudo corria e embora os momentos em que me sentava para ouvir Zeca baleiro, Zé ramalho ou mesmo Tribalistas, ainda assim eram corridos.
Lá eu troquei a noite pelo dia e era engraçado perceber que meu social se fazia das 8 da manha ás dez da noite.
Restringi obrigatoriamente meus horarios e baladas por causa da falta. Falta de gente, de tempo, de tudo. Cresci eu acho.
Começei a levar a sério meus caminhos e mudei meu organismo. Aqui estou. Com horarios modificados novamente, entediada pela qualidade de pessoas desnecessarias e desinteressantes que tenho agregado.
Não sei eu estou entendiada com a raiz que to criando, com a responsabilidade cega que aconteceu na minha vida e pela evidente prisão que me enfiei. To enfadadissima e por mais que invente mil modas e preencha todos meus horarios a verdade é unica: Quero voar.
Mas ao mesmo tempo a horrivel sensação de que raiz é bom me martela a mente...lá na facu era raiz. Aqui não. Pessoas estranhas às minhas referencias passam todos os dias e eu me sinto só e não sei...ando meio cansada de fazer amigos. Embora isso seja inevitavel pois minha corrente sanguinea pede pessoas ao redor e elas aparecem sempre. Seja lá por que vias forem. Mas nunca me senti tão só como esses tempos. Tô cheia de projetos, cheia de horarios lotados mas mesmo assim...é como que eu tivesse vaga, indefinida e distante de tudo.
Como se meu coração e mente ja habitassem em um outro lugar que nao sei onde é, mas que em breve irei. Sei lá. Conheço esse felling...é descolamento...temo os proximos dias. Temo encontrar esse novo lugar. Temo mais ainda, se ele for apenas sensação passageira.
Hum...senti saudades da facu...do meu ap quando morei sozinha em especial.
Pequeno, cheio de mim e minhas coisas espalhadas de forma harmonica.
Minhas naturebices na geladeira, meu quarto com duas camas porque sempre tinha visita. Aqueles fins de semanas em que sexta feira eu olhava pela janela do meu quarto e podia ver uns pontinhos subindo lá longe com mochilas nas costas que logo identificava como amigos chegando pra ficar.
As noites eram otima pois além do predinho inteiro baixar em casa ainda vinhas pessoas da redondeza e a gente até dividia a galera na sala, para assistir filmes e meu quarto ficava lotado por longas horas de muito papo e lanchinhos.
Era o point. Meu point. Onde todo mundo ia pois gostava de estar lá, estar se divertindo mesmo sabendo que lá iriam encontrar todo nipe de tipos...ainda que eu estava numa fase pouco mundi aquela época. Final de tratamento medico, começando a dar infantilmente meus pequenos passinhos e que trouxeram para tão longe de todas aquelas pessoas que me faziam tão bem.
Depois a capital fria e cheia de horarios a cumprir e não mais apartamentos e sim corridas alucinadas atrás de dinheiro, estabilidade, amigos. Tudo corria e embora os momentos em que me sentava para ouvir Zeca baleiro, Zé ramalho ou mesmo Tribalistas, ainda assim eram corridos.
Lá eu troquei a noite pelo dia e era engraçado perceber que meu social se fazia das 8 da manha ás dez da noite.
Restringi obrigatoriamente meus horarios e baladas por causa da falta. Falta de gente, de tempo, de tudo. Cresci eu acho.
Começei a levar a sério meus caminhos e mudei meu organismo. Aqui estou. Com horarios modificados novamente, entediada pela qualidade de pessoas desnecessarias e desinteressantes que tenho agregado.
Não sei eu estou entendiada com a raiz que to criando, com a responsabilidade cega que aconteceu na minha vida e pela evidente prisão que me enfiei. To enfadadissima e por mais que invente mil modas e preencha todos meus horarios a verdade é unica: Quero voar.
Mas ao mesmo tempo a horrivel sensação de que raiz é bom me martela a mente...lá na facu era raiz. Aqui não. Pessoas estranhas às minhas referencias passam todos os dias e eu me sinto só e não sei...ando meio cansada de fazer amigos. Embora isso seja inevitavel pois minha corrente sanguinea pede pessoas ao redor e elas aparecem sempre. Seja lá por que vias forem. Mas nunca me senti tão só como esses tempos. Tô cheia de projetos, cheia de horarios lotados mas mesmo assim...é como que eu tivesse vaga, indefinida e distante de tudo.
Como se meu coração e mente ja habitassem em um outro lugar que nao sei onde é, mas que em breve irei. Sei lá. Conheço esse felling...é descolamento...temo os proximos dias. Temo encontrar esse novo lugar. Temo mais ainda, se ele for apenas sensação passageira.