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O choque ainda é visivel por perceber que pessoas ainda tem preconceito e nao levam a serio o trabalho que nós mulheres fazemos tão perfeitamente quanto qualquer homem. trabalhar com informática seja ela em que nível for é uma loucura. As vezes dá vontade de largar tudo, colocar um longo vestidão de voile e ficar na sacada do meu ap com uma imensa parafernália de pintura a óleo, sei lá, desenhando e colorindo infinitamente...mas não. Quis pagar o mico e ser moderninha e aliar a arte a modernidade...deu no que deu: Incansáveis momentos de stress e descriminação. É complicado.
Confesso viu. Confesso que só me vem hoje duas distintas imagens a mente: Uma é no interior de sampa, no meio de uma fazenda, numa colina deserta e linda, depois de uma imensa trilha eu paro a bike, sento no chão ao som de cidade negra, saco meu grafite, meus papéis e fico tempos reproduzindo a paisagem. e outra, em casa, loloretinha (a gata) ao meu lado e aquele rosto estranho mas tranquilo sendo transformado do barro. Era inverno e havia chá de cidreira com limão e a tv passando noções de lian gong.
arre! um dia isso nao será uma lembrança de fuga, quem sabe hoje mesmo nao será mais. Mas que é sacal é.



Eu queria ser menos mulher e dizer o que penso aos quatro cantos, não ter medo da minha opinião e dos meus desejos. Ainda que calem as bocas por furor.
Queria ser mais pratica e menos emotiva e reagir de forma energica quando sinto meu mundo ameaçado, não ter brios nem etiquetas quando se trata do meu bem estar.
Preciso ser mais fisica quando na verdade a pele só sente o toque quando a alma ja se abraçou, e a doçura esta intimamente ligada a felicidade de ser.
Andar na rua sem blusas cobrindo o quadril largo, subir em arvores e correr mansinho quando quero alguma coisa.
Mas sou mulher, feminina, doce e fragil. Emotiva e tendenciosamente sonhadora. Por que? Tem coisas que não dou conta sendo assim...

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Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans