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E ela continua exatamente como sempre esteve.
Com seus atos loucos, desesperados. Banhados pela solicitude de ninguém.
Sozinha e estática. Como a vida deve ser.
E, se observada pela fresta de luz que há na janela do quarto, tudo está realmente só.
Ela está só.
Não sou mais eu e sim aquela que um dia quis e não teve, ousou e não conseguiu agüentar as conseqüências e hoje se fecha em seu quarto escuro esperando alguma coisa rápida acontecer e mudar o destino de tudo.
Meta prepotente mas inspiradoras. Que tira a impressão de arrasto de dias colocando um pouco de cinza no negror vital.
Por que na verdade quando a noite se instala nada se enxerga e o tato se torna aveludado na mente de quem precisa achar a saída.
Bebo um gole de álcool e na volta me desespero por enxergar o que não devia ver. Mas como a noite é confusa e nada premonitória, continuo e fecho a fresta da janela, sem saber se era sonho ou delírio...quem sabe a maior realidade disso tudo é a própria mentira que vem de dentro do sonho. Vou sonhar. Não me acorde. Tenho medo do branco do dia

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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans