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Desde pequena sempre fui de fazer grandes projetos. Não grandes pela suas dimensões e ambições muito altas mas pelo profundo comprometimento de alma que sempre coloquei neles.
Aos mais ou menos sete anos, depois de detonar todas as calculadoras de casa, botar fogo no telhado da vizinha depois de ler um livro de química nuclear (umpf...eu desde pequena já era pressão...), achando que construiria uma bomba e tentar fazer experiências astronômicas com minha luneta laranja e verde (terrivelmente feia) resolvi ser presidenta da republica. AH! mas antes disso, desenhei um carro e projetei uns negócios que eu achava que iriam implementar a historia automobilística da época (desenho sempre esteve nas minhas maiores pirações) envelopei e guardei num imenso saco de roupas antigas que era pra ser aberto apenas e 1997, quando eu já seria grande e poderia desenvolver o projeto....hahaha...criança é uma latinha!
bem...quando resolvi ser presidenta, foi apos a morte do Tancredo que me comoveu profundamente e eu chorei muito...nem sei pq...acho que era pq eu também, desde pequena,e ra uma chorona incorrigível. Bom...hoje sei que foi um projeto de governo total comunista, alias, fascista diria melhor. Eu seria soberana (elefantíase total no ego) e teria um regime meio que comunista...hahaha...lembro nitidamente o desenho que fiz das roupas que nós brasileiros deveríamos vestir para que fossemos iguais. fiz a distribuição de renda e mostrei pra minha mãe...hoje entendo pq ela se preocupava tanto em me colocar em zilhoes de cursos desde pequena...eu era uma usininha atômica!
ok. cresci, virei design, não terminei a facu e deixei total de lado a idéia de comandar o país (priminho tá bem perto disso lá no planalto), mas tem uma coisa que eu projeto a um tempão...bem menos maluca, grande ou perigosa. Aos 18 eu queria uma casa pra reunir amigos. Ela seria em forma de danceteria pois adoro dançar. lá em salvador eu desenhei a planta, fiz a logo e tudo mas não rolou, obvio. e continuei com minha arte na web...então essa idéia evoluiu, desde que comecei a cozinhar melhor. para uma cantina. Ai já estava aliada a web. Sairia do meu trampo e iria pro restaurante, onde todos meus amigos iriam comer meus monstroballs, minhas massas e beber uns baratinhos que amigos barmans fariam e ouvir sons que outros fariam...ora mpb, hora bossa psicodélica, hora punk, hora rock, hora samba...seriamos uma grande famiglia felice...hum...sonhos...Remetem-me as infâncias e me fazem ficar perdida na criança de ontem e na despretensão de hoje. Tão bom sonhar...mais legal é colocar forma e ação..Alguém quer ser sócio do meu futuro?

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Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans