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Ainda não sei o que fazer...ou melhor...já sei. É meio extremo, mas a única coisa normal que posso fazer. Lei de sobrevivência, pesar perdas e ganhos e sacanear para se proteger...Acho que virei humana. Hoje trabalhando e trocando ideias (tô muito tagarela...mas só amigos, paqueras estão cortadas e suspensas, no momento a ultima coisa que preciso é ser vista como um objetinho simpatico, mais pra frente eu lido com isso. Hoje tô ser humano demais pra ser uma coisa.) e esqueci mas...agora, lembrei, e não gosto do que vejo. E o tempo passa a decisão se torna iminente e não sei. Na verdade sou uma fraca. Daquelas imensas fracas que não sabem seguir seus proprios desejos. Uma fraca hipocrita de si. Me engano, me enrolo e depois nao aguento, chego no limiar e quero sair...mas o sufoco ja é tamanho que nem tenho forças.

Hoje entrego o layout, assinado por mim, daquele que dizem ser o maior portal de flores on line do brasil
...clap clap clap...
nem isso.

Mas é bacana. Começo de reconhecimento e de onde eu preciso ser reconhecida e trabalhar emparelhada: Sampa. Tá indo com a força de quem esteve lá e andou nas bordas. Agora o porti ganha peso...é...bem bacana.

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...