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É...tá chegando meu ano novo. Engraçado como romanticamente os dias de fevereiro são iguais.

Hoje eu dei uma saidinha da frente do micro e fui dar carinho pra minha loucura por bolacha recheada (a tempos esquecida da minha lista de prioridades), e sai do predio que trabalho e senti uma brisa tão conhecida, um ventinho antigo, um céu azul que lembrou rapidamente todos os fevereiros que minha cosnciencia
pode capitular. Fiquei alegre. Por respirar um ar que me traduz em vida.

Vida essa descoordenada, sonhadora e boba, mas minha.

Hoje eu sei muito melhor o que quero, pra onde quero ir, o que nao quero e vejo que tem coisas dentro de mim que nunca mudam por exemplo, minha capacidade de renovar, começar, reconstruir. Isso me irrita tanto, principalmente esses sonhos todos que tem dentro de mim. Mas sou eu.

Sei lá...tava na hora de encarar o fato que sou assim mesmo e não tem jeito.

Não sou moderna, muito menos retrograda; também não sou uma punk chique com ideiais ludicos e muito menos uma intelectual snobe e cheia de conhecimentos abstratos sobre universos distintos, não rio alto, sou vazia de afetos e cheia de amores; Equilibrada, tensa e etéra...não sei.

Sou...certa, errada, mulher e moleca...assim...assim mesmo.

Como fevereiros, pequenos, intensos, chuvosos, tranquilos e esquecíveis pois todo ano estão ali. No mesmo lugar.




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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans