É...tá chegando meu ano novo. Engraçado como romanticamente os dias de fevereiro são iguais.
Hoje eu dei uma saidinha da frente do micro e fui dar carinho pra minha loucura por bolacha recheada (a tempos esquecida da minha lista de prioridades), e sai do predio que trabalho e senti uma brisa tão conhecida, um ventinho antigo, um céu azul que lembrou rapidamente todos os fevereiros que minha cosnciencia
pode capitular. Fiquei alegre. Por respirar um ar que me traduz em vida.
Vida essa descoordenada, sonhadora e boba, mas minha.
Hoje eu sei muito melhor o que quero, pra onde quero ir, o que nao quero e vejo que tem coisas dentro de mim que nunca mudam por exemplo, minha capacidade de renovar, começar, reconstruir. Isso me irrita tanto, principalmente esses sonhos todos que tem dentro de mim. Mas sou eu.
Sei lá...tava na hora de encarar o fato que sou assim mesmo e não tem jeito.
Não sou moderna, muito menos retrograda; também não sou uma punk chique com ideiais ludicos e muito menos uma intelectual snobe e cheia de conhecimentos abstratos sobre universos distintos, não rio alto, sou vazia de afetos e cheia de amores; Equilibrada, tensa e etéra...não sei.
Sou...certa, errada, mulher e moleca...assim...assim mesmo.
Como fevereiros, pequenos, intensos, chuvosos, tranquilos e esquecíveis pois todo ano estão ali. No mesmo lugar.