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Emma Shapplin
Esse é o som.
Não descreve a trama de convicções e ideologias que estão dentro de mim. Tampouco a vontade súbita de voar um pouco além do que estou voando e ir um pouco mais longe. onde medos e derrotas não ferem a alma.
Estou como uma fênix renascida de suas cinzas pessoais. queria e quero desmarcar e correr para onde me sinto bem, para dentro de mim, para minha verdade onde as falas são altas e as verdades profundas. Na intensidade dos meus desejos. Na mentira exata da minha força, no obvio e seguro modo de agir.
Queria um pouco mais de tudo hoje. Além de mim, sempre quero, anseio em ver o inalcançável além ao meu redor. Eu grito seco. O eco responde em silencio e a vontade de andar milhas é grande.
Não quero rótulos pois preciso de verdades. Quero respostas que nunca vou ter e chorar lagrimas sem sentido pois nunca entenderei. Hoje estou inquieta, definida e exatamente assim. Isso é morte e vida. Ressurgir e partir. Respiração e Asfixia.

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...