É...essa coisa de ficar doente mexeu com meus gostos antigos. To realmente encorporando meu lado hippie de ser e buscando coisas natureba como antes. Ah. já sou diferente mesmo e já assusto todo mundo com meu jeito total meu de ser, não vou ficar tentando agradar ninguem e muito menos parecer menos estranha, vou voltar a minha vida total hippie cosmopolita e natureba...não vejo a hora. Ja até achei uns lugares que vendem uns negocinhos bem bons de comer. Pena que a grana ta curta. Rá...esses dias tava ouvindo mantras...muuuito engraçado. Tem um que não me sai da cabeça e me vejo as vezes na rua cantando e batendo palmas...tsc...tsc...se vc é de Poa e ver uma garota caminhando de oculos escuro batendo palmas e balbuciando uma canção sou eu, não sou louca veja bem, estou apenas buscando a paz cintilante...hehehe...na boa, sempre que eu fico mó doente eu me interno em mim. Acho engraçado. E o resultado disso sempre é...natureza e ficar zen. Que viagem! Acho que, definitivamente, não sou normal. E quem o é afinal? :)
É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.