As vezes não entendo alguns procedimentos meus.
Tava olhando o mundo no final de semana bobo e podre onde tive que ver um cena
patética de uma pessoa que gosto muito, tomei as dores dessa mesma e
me senti boba, mas gostar é bobo e estranho mesmo.
Mas na verdade tava crescendo novamente e verificando de onde vim, quem sou,
quem fui e pra onde caminha minha vida e tudo aquilo que prezo e primo melhorar.
Meu mundo hoje, a um ano atrás, a dois anos. Percebo que, num pequeno
período eu me despojei de tudo aquilo que poderia ter sentido estar perto.
Ontem me despojei do Pocotó. Violado Pocotó. Perdeu a graça
infantil e pueril que tinha meu querido travesseiro em forma de cavalo. Mas
não foi tão doído como parecia que funcionaria. Na verdade,
ao longo desses tempos tenho feitos escolhar e perdido coisas que, aparentemente
seriam muito mais significativas e importantes mas não. Na verdade tudo
se transforma em ganho.
Mas, quando olho para trás e vejo o quanto ja percorri só e o
tanto que ainda falta me assusto. Me assusto e me prontifico a ir cada vez mais
longe. Onde as divisas da minha alma não consigo mirar.
E estranhamente o fato de ja ter tido de tudo na minha vida como dinheiro, conforto,
boa educação, de uma chocante forma me fazem plena nesse mundo
de deficiencias e faltas que tenho vivido. Nunca pensei que agradeceria o fato
de ter estudado em bons colégios, começado uma facu bacana, convivido
com pessoas fúteis que me ensinaram a não ser como elas e sempre,
ainda que o mundo tivesse por ruir, deixar para trás os planos e sonhos.
Me percebo hoje uma imensa e anêmica sonhadora. Onde me faltam quase todos
os básicos de sobrevivência que, uma mulherzinha como eu, precisaria
mas ao mesmo tempo. Há o completo preenchimento de ser quando vejo minha
alma feliz. Não realizada. Mas feliz. Pela troca, pelo desapego e pelo
ideal. Gosto muito do que vivo hoje e isso me trás um brilho tão
grande e só meu.
Não ter tv e ter, não ter casa e ter, nao ter conforto e ter.
Não. Isso não é admiravel e nem heróico. É
ludico. E eu preciso disso. Na verdade nem sei pra que ao certo. Para morrer
velhinha e nao estar senil...sei lá. Mas amo cada agrura e cada contentamento
que passo. Não passo só. Tenho alguém que me acompanha
nesse adoravel reality show. Já não sei ao certo se existe um
deus no céu que olha por mim. Mas eu sei que aprendo a andar sem dar
as mãos a alguém mais forte que eu. E ainda assim, não
me sinto sozinha.
Tava olhando o mundo no final de semana bobo e podre onde tive que ver um cena
patética de uma pessoa que gosto muito, tomei as dores dessa mesma e
me senti boba, mas gostar é bobo e estranho mesmo.
Mas na verdade tava crescendo novamente e verificando de onde vim, quem sou,
quem fui e pra onde caminha minha vida e tudo aquilo que prezo e primo melhorar.
Meu mundo hoje, a um ano atrás, a dois anos. Percebo que, num pequeno
período eu me despojei de tudo aquilo que poderia ter sentido estar perto.
Ontem me despojei do Pocotó. Violado Pocotó. Perdeu a graça
infantil e pueril que tinha meu querido travesseiro em forma de cavalo. Mas
não foi tão doído como parecia que funcionaria. Na verdade,
ao longo desses tempos tenho feitos escolhar e perdido coisas que, aparentemente
seriam muito mais significativas e importantes mas não. Na verdade tudo
se transforma em ganho.
Mas, quando olho para trás e vejo o quanto ja percorri só e o
tanto que ainda falta me assusto. Me assusto e me prontifico a ir cada vez mais
longe. Onde as divisas da minha alma não consigo mirar.
E estranhamente o fato de ja ter tido de tudo na minha vida como dinheiro, conforto,
boa educação, de uma chocante forma me fazem plena nesse mundo
de deficiencias e faltas que tenho vivido. Nunca pensei que agradeceria o fato
de ter estudado em bons colégios, começado uma facu bacana, convivido
com pessoas fúteis que me ensinaram a não ser como elas e sempre,
ainda que o mundo tivesse por ruir, deixar para trás os planos e sonhos.
Me percebo hoje uma imensa e anêmica sonhadora. Onde me faltam quase todos
os básicos de sobrevivência que, uma mulherzinha como eu, precisaria
mas ao mesmo tempo. Há o completo preenchimento de ser quando vejo minha
alma feliz. Não realizada. Mas feliz. Pela troca, pelo desapego e pelo
ideal. Gosto muito do que vivo hoje e isso me trás um brilho tão
grande e só meu.
Não ter tv e ter, não ter casa e ter, nao ter conforto e ter.
Não. Isso não é admiravel e nem heróico. É
ludico. E eu preciso disso. Na verdade nem sei pra que ao certo. Para morrer
velhinha e nao estar senil...sei lá. Mas amo cada agrura e cada contentamento
que passo. Não passo só. Tenho alguém que me acompanha
nesse adoravel reality show. Já não sei ao certo se existe um
deus no céu que olha por mim. Mas eu sei que aprendo a andar sem dar
as mãos a alguém mais forte que eu. E ainda assim, não
me sinto sozinha.