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decidi: quero ficar rica, muito rica. para contratar um puxa saco de plantao uma vez que me descubro uma insegura de carteirinha, que precisa de auto-afirmação full time. ta vendo spanha, nao é só vc que precisa de se afirmar. credo!!! odeio isso mas fazer o que?
mudando de assunto, eu tava vindo pra facu terminar a animação de entrada e vi uma coisa engraçadinha (ainda bem pois o transito de pedestres na hora do rush é sacal). tinha um carinha, ate que bonitinho, que parou na tiazinha da barraca de doces na domingos de morais e pediu uma informação. detalhe, ainformação solicitada foi o motivo, razão e circunstancia que o dedo dele, provavelmente cortado profundamente (mas ja havia sido cuidado meia-bocamente), estava doendo e ele queria saber porque. e as senhorinhas, de idade para serem avos dele explicaram que poderia estar extremamente inflamado e ele precisava ir ao medico,blablablabla... well, lição do dia:
todos os dias a gente está absolutamente solitario. as vezes numa cidade estranha, que os caminhos do "sei lá" nos empurram. e, por mais que tenhamos a certeza do controle da situação, as vezes isso nao é real, nao acontece e precisamos pedir ajuda. quando a gente tem pra quem recorrer, excelente (alias nos dias de hoje isso é bem raro) mas quando não, parece que desenvolvemos um certo instinto de sobrevivencia derivado de uma carencia urbana sem limites. é o ser buscando se relacionar.
nunca aconteceu isso comigo, de pedir para estranhos sanar minhas duvidas mas nao me parece tao aobsurdo quando eu começo a criar um universo para essa situação surgir. é o help da alma. quando a gente ta meio cansado de correr em circulos ou mesmo tem aquela necessidade absurda de carinho, conforto psicologico.
estar em metropoles tem um lado ruim e pesado que graças a papi do ceu eu nao vivo tao intensamente: a discreta displicencia com o proximo e a total desimportancia da palavra solidariedade diaria. uma licensa na hora da correria, um obrigado...cara, como a gente tá longe de viver em comunidade. se aquele cara tivesse uma namo (eu até me candidataria mas acho que no momento estou pleitiando uma outra), uma familia, ele era do interior com certeza...sei lá.
o grande e chato lance é deixar de lado. ainda bem que existem velhinhas queridas nas ruas de sampa. ainda bem.
ah! e ainda bem que existe o peixe que eu quero dar pro dani bem perto de casa. amanha é niver dele!!!

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!