"...saudades de um tempo fascinante, incerto, quase etéreo mas feliz. tempo de onde bandeiras vinham ao longe mostrando quanto poderia ser feito e quanto seria fácil sorrir.
saudades das horas longas, indetermináveis de concentração de idéias e pensamentos absortos numa realidade tão distintamente digital.
sonhos tortos onde o permitir se fazia em formas e a musica trazia ao longe impressões duráveis e felizes.
saudade da irresponsabilidade calculada e do amor pelas causas incertas que traziam para dentro da gente a certeza daquilo que não sabia de onde partia, mas sua intensidade modificava toda a sentença.
saudades das águas frias, da tarde quente. do ar condicionado do shopping refrescando idéias neutras e enrustidas.
não tenho como contar o tempo que perdi, etapas ultrapassadas e momentos rotos. sinto apenas a saudade da realidade cruelmente amena que não volta mais. uma pena. às vezes, por frações mínimas de segundos como estes, paira em minha memória varias cenas, permitindo transcender à vontade do futuro e acalmar meu coração naquilo que já não passa da caixa de lembranças.
lembranças...talvez hoje queiram gritar nomes que não sei dizer quais são mas trazem nítidas sensações confortáveis.
saudades daquilo que tocava com a mestria e nobreza e hoje não traçam mais meus caminhos.
o que fica é o pó dourado das reminiscências, ajudando a tornar meu ser complexo, exceto pela vaga sensação de estar fora do contexto. buscando assim, um futuro ao lado daquilo que sinto falta. ao menos um futuro no qual possamos pisar sem faltas o chão nem o teto."
saudades das horas longas, indetermináveis de concentração de idéias e pensamentos absortos numa realidade tão distintamente digital.
sonhos tortos onde o permitir se fazia em formas e a musica trazia ao longe impressões duráveis e felizes.
saudade da irresponsabilidade calculada e do amor pelas causas incertas que traziam para dentro da gente a certeza daquilo que não sabia de onde partia, mas sua intensidade modificava toda a sentença.
saudades das águas frias, da tarde quente. do ar condicionado do shopping refrescando idéias neutras e enrustidas.
não tenho como contar o tempo que perdi, etapas ultrapassadas e momentos rotos. sinto apenas a saudade da realidade cruelmente amena que não volta mais. uma pena. às vezes, por frações mínimas de segundos como estes, paira em minha memória varias cenas, permitindo transcender à vontade do futuro e acalmar meu coração naquilo que já não passa da caixa de lembranças.
lembranças...talvez hoje queiram gritar nomes que não sei dizer quais são mas trazem nítidas sensações confortáveis.
saudades daquilo que tocava com a mestria e nobreza e hoje não traçam mais meus caminhos.
o que fica é o pó dourado das reminiscências, ajudando a tornar meu ser complexo, exceto pela vaga sensação de estar fora do contexto. buscando assim, um futuro ao lado daquilo que sinto falta. ao menos um futuro no qual possamos pisar sem faltas o chão nem o teto."