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dizem que depois da tempestade vem o dia calmo de verão...to no meu momento calmaria...embora a tempestade esteja apontando quase imperceptível no horizonte.
fazem mais de 15 dias que eu não saio de casa, não saio sequer da cama e isso trouxe uma conotação muito azul a respeito da minha vida...parece que ela é muito mais significativa e importante hoje do que ontem e cada musculo do meu corpo ganhou um valor inestimável...isso é a mais pura sensação de vida dentro de mim e eu agradeço ao Grande arquiteto do universo por isso. eu sou feliz por ser humana e estar viva e inteira...confesso que em fase de convalescencia mas ainda bem que to nessa fase né?! tanta gente que nem tem essa possibilidade.
estar consigo proprio, em alguma forma faz com que a gente repense uma serie de conceitos, atitudes, projetos e também mostra toda fragilidade de emoções que temos...houveram dias que eu magoei demais pessoas que so queriam meu bem, por outro lado, houveram dias que a unica coisa que eu quis foi demonstrar a grande importancia que cada uma daquelas pessoas que passam dentro da minha vida e não saem mais porque se tornaram uma parte de mim.
isso também trás vontade de desistir, de sair correndo para o primeiro colo de adulto responsável que aparecer e muitissimas vezes, questionei também o porque de se sujeitar a tanta coisa, se realmente a palavra ideial estaria sendo corretamente avaliada pelas minhas atitudes apaixonadas. isso me fez dar uma crescidinha bem grande. certamente sou uma pessoa bem melhor e mais feliz, ainda que me custem lagrimas para me adaptar a minha condição fisica.
nessa reavaliação eu chequei a algumas conclusões bem chatinhas, sem contar na minha alteração de humor que me torna uma mortal tão desagradável quanto a qualquer um...sempre acreditei que eu era um tipo organico diferente do normal enquanto humano, mas percebo que sou realmente um ser comum...ainda que estejam novamente aparecendo minhas diferenças enquanto ser pensante...
... andei realmente questionando a questão fidelidade por esses dias. Acho que não é muito "real" no mundo real e minhas convicções a cerca dessa virtude parecem de um ser organicamente diferenciado dos demais...e isso stressa...confiança gerando confiança...são coisas aparentemente tão fora do contexto. quando a gente envolve sentimentos, carencias, sonhos, necessidades de segurança...nesse momento parece dificil ser fiel. eu acho que ainda assim seria fiel mas não sei...nunca estive no extremo de qualquer situação que colocasse em jogo o risco a confiança daqueles que estimo...pessoas para mim, ainda mais quando amigos queridos, são pequenos crsitaizinhos delicados e perfeitos que tenho que cuidar de todos os prismas de sua lapidação para que não rachem...e por isso ao longo dos anos de existencia tenho me privado de algumas coisas legais mas eu não ligo pois a minha consciencia ta na boa...mas não é todo mundo assim...parece as vezer que só podemos ser fieis a coisas e ainda assim quando se reformulam pensamentos a fidelidade tende a ser testada...no âmbito pessoal então...onde dançam sentimentos e atitudes todo o tempo. onde as emoções se tornam senhores a nos escravizar num ir e vir de sensações distintas....
...temo por passar meus dias caindo nas armadilhas da fidelidade. não há como catequisar seres humanos com nossas regras de carater...ninguem recebe e decodifica as mesmas mensagens de forma igual...o fato simples e totalmente desatualizado de ter normas de carater e conduta ferem os demais...ninguém está realmente preparado para se sacrificar por ser leal, amigo...
eu me questiono: sinto-me fora desse contexto trágico portanto acho que sofro mais...ou não...não sei...por saber que nem todo mundo tem essa norma dentro do coração ou ao menos tema teoria mas a pratica é realmente diferente da realidade quando se necessita utilizar ação. infelismente o coração humano, ou da maior parte deles, funciona assim e, por isso, acabo por entender os atos infiéis e pouco simpáticos...mas me custa a ceitar isso na minha realidade pratica e ainda hoje, embora consciente dessa reação, não consigo desculpar e justificar pois eu creio que não faria determinadas coisas para colocar em cheque as emoções daqueles que amo.
sofrer? eu? sempre. mas com a certeza de que estou fazendo a minha parte na construção de um mundo menos egoista e, desse modo, tentando dar uma vida aquela frase dos tempos de educação moral e religiosa dos primeiros anos escolares:"a minha liberdade termina onde começa a do outro"
e isso não significa corpo e mente mas principalmente questoes onde envolve sentimentos. estes são muito delicados e vulneráveis e podem, se não cuidado como prismas de um cristal raro, se tornar monstros reais.
welcome to the real life....abandone o mundo do bobby e venha morar no mundo real iris...ainda que te custe algumas lagrimas...
ah!!! chega! to muito down e não deveria pois hoje é o primeiro dia de pois de um monte deles deitada olhando as paredes do ap e decorando a quantidade de aranhas que vivem por la...ta doendo um pouquinho minha coluninha...mas ta fazendo um benzão para meu humor...to zen...ah! além de zem ando meio emagrecendo também...a coluna agradece e ela ficando bem...eu também to na boa...de verdade...eu fico na boa se meu corpo estiver também...mas eu me detesto magra...fazer oque não??? ossos do oficio...quem sabe isso me faça a ter coragem de pular de paraquedas...se minha coluninha deixar...agora sou escreva do meu corpo...não vou além das minhas possibilidades tão cedo...se bem que eu sou meio "volátil*" demais para isso....bye.















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