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sabe, eu não tenho muita noção do que seria uma ressaca, a não ser a da praia lá em salvacity mas deve ser algo mais ou menos parecido com oque eu estou sentindo agora...cabeça pesada cheia de ideias infundamentadas, estomago estranho...me prefiro na ressaca afetiva a estar in love...é horrivel, horroroso e eu nunca passei por uma situação tão esquisita como essa...misto de dor no coração com um abraço da razão...é confuso viver em meio a extremos...to triste...como se o mundo estivesse meio dissolvido hoje ...é chato vc perceber que tem que evitar contatos, olhares e muito mais carinhos com pessoas que voce simplesmente adora e quer estar ao lado só que não pode por causa de confusões de sentimentos que eu também ajudei a construir...saco...saco...saco.
a muito tempo eu não fico assim, sem chão e por um motivo tão idiota e claríssimo...tô down...queria muitissimo não estar nem ai porque eu me odeio por isso mas...quando vejo já estou em ritmo de fossa e sentindo realmente que estou perdendo muita coisa e oque é pior: a certeza de que nada será como antes...e isso é detestável...faltam palavras...hoje eu queria muito escrever altas poesias e acho até que Deus está me ajudando pois desde que eu cheguei a faculdade eu ainda não consegui parar por causa das excursões que resolveram chegar de uma vez só por aqui...isso passa como ja diria ana carolina:

"...sempre chega a hora da solidão
sempre chega a hora de arrumar o armário
sempre chega a hora que o poeta pleade
sempre chega a hora em que o camelo tem sede

o tempo passa e engraxa a gastura do sapato
na pressa a gente não nota que a lua muda de formato
pessoas passam por mi pra pegar o metrô
confundo a vida ser um longa metragem
o diretor segue seu destino de cortar as cenas
e o velho vai ficandof raco esvaziando os frascos
e já não vai mais ao cinema

tudo passa e eu ainda ando pensando em vc

penso assim quando vc partiu sem olhar pra tras
como um navio que vai ao longe já nem se lembra do cais
os carros na minha frente vão indo eu nunca sei pra onde
será que é lá que vc se esconde?

tudo passa e eu ainda ando pensando em vc..."

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!