Pular para o conteúdo principal
final de semestre é sempre muito chato...ano passado foi chato e eu nem tinha tantos amigos a que sentir saudades...agora?! Vejo todos os queridos se organizando para ir embora, pessoas apressadas dando os ultimos retoques na facu, outros embuidos na colportagem...dá uma sensação de tristeza...impressão certa de que não verei eles durante um mês!!! Um mês cara?! Mó chato. A parte de viajar é legal pois o futuro reserva altas doses de amor pra mim e para todos aqueles que estão indo e buscando o Papai...mas...dá uma saudadinha boa...principalmente do alfinho...que saco! odeio sentir saudades e estou quebrando o meu estilo de não dar nome aos bois...os outros vizinhos eu nem conheço direito e a pameloca vai comigo...preciso falar tchau pra dinha...mas não quero...
Droga!!! odeio despedidas ainda que sejam somente por um mes!!!

Postagens mais visitadas deste blog

O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...