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nao sei...acho que vou ter que mudar de faculdade...aqui é tudo muito bom mas parece que estou perdendo tempo...eu fico com essa pulguinha atras da orelha desde que cheguei aqui no ano passado...parece que trabalhar aqui e meio como...afundar minha criatividade em coisas muito pouco interessantes, por exemplo, nada aqui pode ser vanguarda e tudo tem que ser mó certinho dentro dos padroes do colegio...assim parece que eu atravanco meu progresso pois tornasse como la em salvador...meu minimo torna-se o maximo e quem perde sou eu pois conheco meus limites e sei que posso ir além...sei lá...tava a fim de transferir minha faculdade no meio do semestre pra campinas ou pra sao paulo e arruma um estagio e ser feliz...não tenho medo de ralar! somente fico pensando ate que ponto isso não é porraloquice mas quando eu paro e fica tudo em silencio dentro de mim eu percebo que não to feliz e não to totalmente realizada. aqui as pessoas me acham o máximo porque elas não tem noção do real sentido de ser bom num determinado negocio...sem contar meu lado vermelho de ser...não nasci pra ser continua de qualquer empresa nem profissional de tras de computador que faz somente oque o chefe manda...sou meio artista gosto de criar, observar a forma, o jeito especial de cada trabalho, seu foco, em fim, minucias que realmente se perdem por aqui e fazem uma diferença muito grande dentro daquilo tudo que ja tenho feito. tenho observado com carinho a decadencia do meu trabalho, observado o pique no qual tenho feito minhas pecinhas e realmente não sao minha cara e eu não posso perder meu referencial...parece muito maluco uma vez que briguei com mundos e fundos pra conseguir trabalhar por aqui e estudar e agora, do nada, quero mudar...to meditando muito a respeito disso mas, dia a dia so chego a conclusão de que é o melhor que tenho a fazer. pro meu bem psicologico e profissional...engraçado...sentirei saudades desse povi paga pau mas, quando me imagino ralando numa agencia ou coisa do tipo onde as pessoas são bem normais e dentro do possivel não tem essa visão mediocre que as pessoas daqui tem...eu me alegro tanto que nem lembro que vai ser muitissimo complicado começar novamente...por isso tenho que pensar muito, orar, e descobrir atraves dos sinais o melhor a fazer...."vida...coisa lenta...por isso ha que deixar que passe, sem saber que passa..." Neruda...tão cerebral.

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Sim...uma das piores coisas que existem na vida de um ser humano é ficar resfriado...ontem sai do treino numa chuvinha ridiculamente fina mas malvada. E acabei ficando pior do que já estava...aliás...tem coisa pior que nariz entupido? É muito chaaato. Por que ai vira uma bola de neve pois respiro ar frio e a coitada da garganta que já não está lá aquelas coisas fica pior... Ontem ia começar kenjutsu mas num teve...o sempai também tava dodói. Tá vendo porque gripe e resfriado são melecas?! Atrapalham a vida de todo mundo! Agora por exemplo está me atrapalhando a escrever pois tenho que parar de digitar e tossir ou limpar o nariz...uó Falando em nariz na volta do treino encontro em casa minha gata preta básica Boolie Boolie...ruiva!!! Não sei como ela conseguiu chegar até a água oxigenada do armário do banheiro mas sei que ela esta com indiscretas manchas vermelhas no seu pelo...tá muito engraçado...depois mostro foto da pequena maluca. Tinha que limpar a casa mas tô com aquela moleza ch...

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...