mandei um cartao pra um amigo meu muito querido...ele e fotografo da folha de sao paulo...gente fina ele...uma pena que as pessoas mais legais a gente nunca consegue estar perto e muito menos conversar sempre...isso me parece injusto...credo!!! a chuva alagou meus neuronios e eu fiquei melodramatica...precisava ir na casa da minha irma...
É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.