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Chuva fria



Chove lá fora, meu pão cheira queimado no forno e eu não tenho ideia de que roupa vou colocar para trabalhar.

Ontem fui bem bonitinha e hoje estou com vontade de repetir a cor, azul marinho, num contexto galocha, jaqueta termica e jeans...Nada glamouroso.

Ontem chorei bem pouco, almocei com um colega e ri. Consegui marcar psicologa para amanhã e tudo me parece mais possivel hoje.

Voltei a pensar em partidas, em seres que vem e vão de nossas vidas e deixam um legado importande de aprendizados e experiencias. Vivo alguma coisa parecida com um humano essa semana. Mas a vida dele segue pulsante e colorida...Nesse caso é a distancia mesmo que irá acontecer.

Eu sigo teimosa em aceitar essas partidas, sejam elas em que nivel for. Não sei se essa resistencia toda é normal no ser humano ou se sou eu que na minha orfandade adolescente, desenvolvi apego demais e medo demais de perder aqueles que amo...enfim...

Hoje, contrariando todas as insanidades possiveis que esta minha mente pode oferecer, sonhei com pessoas de uma cidade que deteesto. Eu as abraçava, reconhecia e alegremente conversava sobre suas vidas. Foi um sonho bom, emotivo...Positivamente emotivo e cheio de reencontros surpreendentemente felizes.

Hoje tem reunião e eu preciso falar com mais gente do que ontem e isso me incomoda...Talvez eu tenha que ir arrumadinha novamente ao trabalho...

Tenho algumas coisas aqui dentro para escrever mas não quer sair...talvez hoje durante o dia as coisas resolvam aparecer em palavras por aqui.

Mas agora tudo o que eu tenho a oferecer a mim mesma neste post é um silencia traduzido em cacofonia.

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O pós do apocalipse

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Ai eu fiquei pensando...eu poderia ter me apaixonado pelo sobrinho da minha vizinha a quase 20 anos atras, ou talvez por um coleguinha da escola a quase 20 anos atras e me casado como aconteceu com quase todas as minhas colegas da escola. eu poderia estar a mais de 20 anos na mesma cidade, no mesmo bairro e encontrar as mesmas pessoas todos os dias...e estas pessoas conheceriam a minha historia e muitas delas estariam comigo durante varios ritos de passagem. Minhas festas seriam grandes e intensas e os presentes seriam exatamente a minha cara. Eu viveria em um estado de total conforto onde o desconhecido não seria um amigo fiel e as surpresas não teriam proporções maiores do que a realidade menor. Talvez desta forma eu vivesse mais, teria mais historias comuns para contar a todos e talvez até fosse feliz e soubesse amar. Talvez eu até perdoasse mais e teria dentro do meu coração menos mágoas, menos saudades e menos aventuras. Talvez minha medida de sabedoria fosse menor mas suficiente ...