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Comprei um vestido. Desses vestidos que todas as mulheres ligadas na moda provavelmente compraram também...mas eu não sou ligada a moda porém comprei...na verdade oque me atraiu nele quando o vi foi a possibilidade da liberdade...ele é extremamente longo e fluido...e fica mais longo ainda porquê sou baixinha...pois bem...é um típico vestido de verão...embora a temperatura esteja baixa por aqui...tem uma chuvinha lá fora que me convida a tirar os cobertores do armario... e hoje a noite a previsão é de 15º...

...mas falando do vestido foi muito engraçado comprá-lo...tive que trabalhar umas 5 horas a mais para poder comprar sem peso na consciência...ou quase sem peso...enfim...no começo da semana estava em crises por causa do término das atividades em São Leopoldo e resolvi sair caminhando contra o vento...deveria ter ido à favor do vento pois acabei caindo dentro do shopping...

...fui lá e peguei dezenas de vestidos para experimentar na certeza de que nenhum serviria ou ficaria bom...todos serviram...e quase todos tinham 3 digitos...fiquei intrigada com o destino das coisas...da moda...da numeração dos vestidos...

...ai me apaixonei por um determinado...coloridiiiissimo e cheio de flores (o que definitivamente não é minha cara) mas com bastante verde, que é uma cor que eu gosto bastante....enorme em largura e comprimento...vou ter que usar com salto ou cinto...mas seilá...foi um rompane perua da minha parte mas no dia que experimentei não estava segura de que deveria comprá-lo mas ontem, fui atrás dele e deu tudo "consumistamente" certo...

Uma pena que a temperatura não esteja favorável mas mesmo assim estou vestida com ele e um casaquinho...num gosto de ficar estreando roupas em ocasiões especiais...eu preciso impregná-las com a minha energia imediatamente após a aquisição...então...descabelada, com havaianas, oculos, vestido de verão novissimo e casaqueto de inverno...essa é a Iris...

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Ai eu fiquei pensando...eu poderia ter me apaixonado pelo sobrinho da minha vizinha a quase 20 anos atras, ou talvez por um coleguinha da escola a quase 20 anos atras e me casado como aconteceu com quase todas as minhas colegas da escola. eu poderia estar a mais de 20 anos na mesma cidade, no mesmo bairro e encontrar as mesmas pessoas todos os dias...e estas pessoas conheceriam a minha historia e muitas delas estariam comigo durante varios ritos de passagem. Minhas festas seriam grandes e intensas e os presentes seriam exatamente a minha cara. Eu viveria em um estado de total conforto onde o desconhecido não seria um amigo fiel e as surpresas não teriam proporções maiores do que a realidade menor. Talvez desta forma eu vivesse mais, teria mais historias comuns para contar a todos e talvez até fosse feliz e soubesse amar. Talvez eu até perdoasse mais e teria dentro do meu coração menos mágoas, menos saudades e menos aventuras. Talvez minha medida de sabedoria fosse menor mas suficiente ...