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faz tempo que não passo por aqui...muito tempo...as vezes eu até passo, escrevo uma coisinha à toa para fazer uma "linha" e deixo quieto...silencioso...na verdade a muito tempo as coisas estão mudando e eu, sem querer, me envolvi tanto nesta mudança toda que nem consegui prestar atenção nela...e em nada mais ao redor...

uma vez eu disse para mim mesma que queria crescer e ser muito sabia...eu estava inconscentemente enveredando num caminho estranho...escuro...poético...sobrenatural...

na verdade não quero falar das novidades...até porque elas não são como todas as novidades comuns que são bacanas, geram mudanças felizes e simpáticas...mas também não são tristes e infelizes...daquelas que a gente nem quer lembrar...

na verdade eu não sei falar delas...são muitas...ímpares...e de uma carga palpável tão grande que fica complicadíssimo escrever a respeito...é de viver...sentir.

eu acho que cresci mais um pouco como tem acontecido desde que eu comecei a escrever nesse blog...aqui eu já registrei, de forma que muitas vezes só eu consigo entender a complexidade de cada fato, inúmeras situações, vivências e aprendizados...

na verdade tô registrando hoje mais uma dessas grandes vitórias silenciosas que a gente assiste dentro de nós que só podem ser aplicadas a nós mesmos...os ônus e bônus delas só eu mesma sei mensurar...

tô um pouco cansada como a 4...5 anos atras eu já estive mas com uma sabedoria maior...sei lá...hoje é carnaval, tem um tempinho absurdamente lindo aqui na terra da garoa e eu estou respirando...viva...assustada mas pulsante e ansiosa pelo dia de amanhã...

essa sou eu...daqui a seis dias completo mais um ano de vida...e de alguns momentos de sobrevida...mas essa aproximação de data me faz ter alivio...e uma certeza de que tudo é muito circular...eu hoje tenho dor no coração e por isso medo de infarto, tenho silêncio dentro de mim que repousa alegria...tenho uma alma perdida em histórias que ainda não aconteceram e uma lagrima sem emoção que rola sobre meu rosto...meu nome é Iris Ferrera...e sou o meu melhor produto...o melhor que eu poderia ser...a minha melhor criação.

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Ai eu fiquei pensando...eu poderia ter me apaixonado pelo sobrinho da minha vizinha a quase 20 anos atras, ou talvez por um coleguinha da escola a quase 20 anos atras e me casado como aconteceu com quase todas as minhas colegas da escola. eu poderia estar a mais de 20 anos na mesma cidade, no mesmo bairro e encontrar as mesmas pessoas todos os dias...e estas pessoas conheceriam a minha historia e muitas delas estariam comigo durante varios ritos de passagem. Minhas festas seriam grandes e intensas e os presentes seriam exatamente a minha cara. Eu viveria em um estado de total conforto onde o desconhecido não seria um amigo fiel e as surpresas não teriam proporções maiores do que a realidade menor. Talvez desta forma eu vivesse mais, teria mais historias comuns para contar a todos e talvez até fosse feliz e soubesse amar. Talvez eu até perdoasse mais e teria dentro do meu coração menos mágoas, menos saudades e menos aventuras. Talvez minha medida de sabedoria fosse menor mas suficiente ...