Pular para o conteúdo principal
Tô cansada...o dia foi estranho...cheio de aprendizados. Resquicios do fim de semana maluco que vivi.Estou novamente naqueles momentos em que revejo alguns sentimentos a cerca de um ser. É estranho o estar apaixonada consciente.

Não sei se é bom, se é recato de sentimentos em demasia, desnconfiança demais. Achava legal ser adolescente e ver tudo grande e dificil de controlar. Essa coisa de formatação e visão ampliada de sentimentos é coisa estranha...mais impalpável do que nos aureos tempos em que esses dançavam enlouquecidos sem saber direito para onde iam.

Hoje cheguei em casa cansada, sentindo uma certa ponta de missão não cumprida por causa da aula que dei...mas a aula estava bacana, o objeto não bacana da história era eu mesmo.
Tem dias que a vida é muito cansativa por não ser otimizada. A gente complica tudo e tudo deriva de medos e escolhas impensadas...sei lá as vezes queria ser a tal da minhoca kung-fu que está no meu MSN.

Cheguei em casa e queria novamente falar das coisas que aconteceram...falar para quem? Para a Boolie ou a Pepa? Ainda bem que minha irmã ligou e falei alguma coisa meio reticente para ela.

Na real queria mesmo é chorar. Sabe quando as coisas são grandes e você parece não conseguir comporta-las em suas mãos, e elas escapam, vazam como líquido das estremidades dos dedos.

Sei que amanhã tudo passa e meu universo se reconstruirá no seu cotidiano tradicional: pagar contas, criar artes, brigar com a claro e decidir nunca mais pagar as contas porque ela não entende minhas necessidades de consumidora e não me dá atenção...aliás meu relacionamento com a claro é pior que caso de amor mal resolvido entre um canceriano e um aquariano.

Sei lá...hoje já quis chorar por lembrar da época em que estive sozinha de cama, já odiei com novas gamas deste sentimento meus "parentes" e já os perdoei, ja me vi casada com um grande amigo e me separei, já quis uma Barbie e troquei por um NoteBook...

Agora sei exatamente o que quero: dormir e esquecer que o mundo é mundo e cheio de complicações. Essa semana tô fechada. E nada vai me abrir. Nem um telefonema da claro.

Postagens mais visitadas deste blog

Sim...uma das piores coisas que existem na vida de um ser humano é ficar resfriado...ontem sai do treino numa chuvinha ridiculamente fina mas malvada. E acabei ficando pior do que já estava...aliás...tem coisa pior que nariz entupido? É muito chaaato. Por que ai vira uma bola de neve pois respiro ar frio e a coitada da garganta que já não está lá aquelas coisas fica pior... Ontem ia começar kenjutsu mas num teve...o sempai também tava dodói. Tá vendo porque gripe e resfriado são melecas?! Atrapalham a vida de todo mundo! Agora por exemplo está me atrapalhando a escrever pois tenho que parar de digitar e tossir ou limpar o nariz...uó Falando em nariz na volta do treino encontro em casa minha gata preta básica Boolie Boolie...ruiva!!! Não sei como ela conseguiu chegar até a água oxigenada do armário do banheiro mas sei que ela esta com indiscretas manchas vermelhas no seu pelo...tá muito engraçado...depois mostro foto da pequena maluca. Tinha que limpar a casa mas tô com aquela moleza ch...

O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Ai eu fiquei pensando...eu poderia ter me apaixonado pelo sobrinho da minha vizinha a quase 20 anos atras, ou talvez por um coleguinha da escola a quase 20 anos atras e me casado como aconteceu com quase todas as minhas colegas da escola. eu poderia estar a mais de 20 anos na mesma cidade, no mesmo bairro e encontrar as mesmas pessoas todos os dias...e estas pessoas conheceriam a minha historia e muitas delas estariam comigo durante varios ritos de passagem. Minhas festas seriam grandes e intensas e os presentes seriam exatamente a minha cara. Eu viveria em um estado de total conforto onde o desconhecido não seria um amigo fiel e as surpresas não teriam proporções maiores do que a realidade menor. Talvez desta forma eu vivesse mais, teria mais historias comuns para contar a todos e talvez até fosse feliz e soubesse amar. Talvez eu até perdoasse mais e teria dentro do meu coração menos mágoas, menos saudades e menos aventuras. Talvez minha medida de sabedoria fosse menor mas suficiente ...