Pular para o conteúdo principal
Uma história para o livro da vida não se faz em curtas dissertações.
Ela é intensamente forjada à pena, no calor de cada situação, quer sejam lutas, vitórias, aprendizados ou esquecimentos.

Se faz no curto espaço do perdoar, do amar, do permanecer junto à fé, ainda que tudo pareça distante do final perfeito.

A intensidade dos momentos marca as folhas do existir com recordações insubstituíveis.
E o futuro se organiza feliz, a cada concretização de sonhos bons.

Uma história para o livro da vida não se faz de heróis e glórias apenas.
Há momentos de aprender duramente com decisões impensadas e ganhar louvores a cada arrependimento sincero.

Se faz também a cada palavra amiga trocada, gesto de auxílio descomprometido e beijos trocados a doces estalos de carinho.

A veracidade de cada situação imprime, em cada texto do viver, a espessura exata para ser sempre rememorado, em dias de chuvas ou sóis interiores.

A cada ano que passa, os capítulos se renovam, e temos a chance inédita de escrever novos contos a respeito de tudo aquilo que mais importa: vida, familia, projetos, amores.

Só cabe a nós definir a rima rara para os dias escuros e frios; a introdução perfeita para cada sonho a se realizar; o argumento eficaz para todos os temores que vierem nos visitar e, por fim, a conclusão mais doce e humana, capaz de refletir a delicada essência de estar vivo: o findar de batalhas, o recolher e reconhecer que tudo que se passou foi exato, e perfeito dentro do nosso melhor.

Para estas novas folhas que virão em 2006, desejo sinceramente que sejam um singular capítulo de vida, o melhor, o mais ousado e construtivo: o seu.

Postagens mais visitadas deste blog

Sim...uma das piores coisas que existem na vida de um ser humano é ficar resfriado...ontem sai do treino numa chuvinha ridiculamente fina mas malvada. E acabei ficando pior do que já estava...aliás...tem coisa pior que nariz entupido? É muito chaaato. Por que ai vira uma bola de neve pois respiro ar frio e a coitada da garganta que já não está lá aquelas coisas fica pior... Ontem ia começar kenjutsu mas num teve...o sempai também tava dodói. Tá vendo porque gripe e resfriado são melecas?! Atrapalham a vida de todo mundo! Agora por exemplo está me atrapalhando a escrever pois tenho que parar de digitar e tossir ou limpar o nariz...uó Falando em nariz na volta do treino encontro em casa minha gata preta básica Boolie Boolie...ruiva!!! Não sei como ela conseguiu chegar até a água oxigenada do armário do banheiro mas sei que ela esta com indiscretas manchas vermelhas no seu pelo...tá muito engraçado...depois mostro foto da pequena maluca. Tinha que limpar a casa mas tô com aquela moleza ch...

O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Ai eu fiquei pensando...eu poderia ter me apaixonado pelo sobrinho da minha vizinha a quase 20 anos atras, ou talvez por um coleguinha da escola a quase 20 anos atras e me casado como aconteceu com quase todas as minhas colegas da escola. eu poderia estar a mais de 20 anos na mesma cidade, no mesmo bairro e encontrar as mesmas pessoas todos os dias...e estas pessoas conheceriam a minha historia e muitas delas estariam comigo durante varios ritos de passagem. Minhas festas seriam grandes e intensas e os presentes seriam exatamente a minha cara. Eu viveria em um estado de total conforto onde o desconhecido não seria um amigo fiel e as surpresas não teriam proporções maiores do que a realidade menor. Talvez desta forma eu vivesse mais, teria mais historias comuns para contar a todos e talvez até fosse feliz e soubesse amar. Talvez eu até perdoasse mais e teria dentro do meu coração menos mágoas, menos saudades e menos aventuras. Talvez minha medida de sabedoria fosse menor mas suficiente ...