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Peruei...tava precisando mesmo de um dia pra mim. Comprei uma blusinha e uns perfumes...comprei inconscientemente as marcas que eu usava quando era paulistana ainda.

Tô com um. Vou dormir com esse cheiro de primeiro apartamento, primeiro carro, primeiras baladas privadas, primeiras contas, primeiros cortes de energia...saudades boas...

É reconfortante sentir esse cheirinho quando me deparo em meio a uma nova neura...Acho um saco esse "pensar demais"...no fundo tenho inveja das loiras peruas...elas não pensam, são fúteis e não enxergam nada coerente diante do nariz que não seja pesos e medidas.

Tô no limbo novamente. Ano passado estava no limbo sócio econômico e comportamental. Ai, me encontrei, e agora sou uma pobre, mas bonitinha. Tava tendo comportamentos que não eram meus como por exemplo, me embebedar com cerveja (sendo que não curto cerveja e amo profundamente vinhos), tava comendo carne vermelha e de porco (que não gosto) e outras coisas que parecem idiotas mas são realmente sintomas "limbicos" (hahaha).

Agora tô conhecendo meu mais novo limbo: O cultural. Não tô falando de cultura regional porque essa nem me stressa porque adoro conviver com culturas estranhas as minhas. A gente muda de tamanho!

Tô falando da cultura educacional, hum...aquelas bobeirinhas fundamentais que a gente aprende com a familia, na escola, nos livros que lemos, peças que assistimos, musicas que ouvimos. Pois é...aqui eu tenho perfil de "alternativa"...mas tô fora de alguns quisitos básicos do enquadramento de tal tribo. Lá em Sampa eu era normal...aiquesaco...mais um limbo.

Tô com preguiça de amanhã, de ir no kenjutsu...aiai...ainda bem que meu natal ja começou...ano passado tava mais legal...hihi

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Ai eu fiquei pensando...eu poderia ter me apaixonado pelo sobrinho da minha vizinha a quase 20 anos atras, ou talvez por um coleguinha da escola a quase 20 anos atras e me casado como aconteceu com quase todas as minhas colegas da escola. eu poderia estar a mais de 20 anos na mesma cidade, no mesmo bairro e encontrar as mesmas pessoas todos os dias...e estas pessoas conheceriam a minha historia e muitas delas estariam comigo durante varios ritos de passagem. Minhas festas seriam grandes e intensas e os presentes seriam exatamente a minha cara. Eu viveria em um estado de total conforto onde o desconhecido não seria um amigo fiel e as surpresas não teriam proporções maiores do que a realidade menor. Talvez desta forma eu vivesse mais, teria mais historias comuns para contar a todos e talvez até fosse feliz e soubesse amar. Talvez eu até perdoasse mais e teria dentro do meu coração menos mágoas, menos saudades e menos aventuras. Talvez minha medida de sabedoria fosse menor mas suficiente ...