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E ano se inicia novamente...sucessão incansável de ir e vir.
Meu ano começa na medida: frio, distante, promissor e corrompido.
Sabe...dia a dia vejo o amor de uma forma distante da minha realidade. Sempre a um passo de ser alcançado, mas furtivo como pequeno animal selvagem.
Assisti Moulin Rouge...deveria ter assistido antes. Como musical é um excelente filme. Sinto falta de musicais, sinto falta de música e de cantar. Como sinto falta de pegar uma musica lírica qualquer e cantá-la.
Esse post pode parecer alguma coisa semelhante a um cansaço, um desanimo. Mas na verdade não é.
Existem renascimentos que se fazem de mortes, e mortes que inspiram vidas embora doam e precisem ser presenciadas.
Confuso? Extremamente.
Esse post é para a Iris daqui de dentro que desistiu de esperar o seu tempo de amar. Para que ela, só ela entenda a grandiosidade disso tudo e mais: Nada do que viveu ainda hoje, se compara com um futuro daqui duas, tres horas...Ninguém ainda realmente significativo entrou em sua vida de forma a mudar conceitos, dar frios na barriga e tirá-la para dançar aquela música tão preciosa.
Os tempos são extremos.
E há necessidade de sacrificios indecifráveis e muitas vezes mortais.
Picos, nada de superficial. Tudo profundo e real.
A clareza te ofusca a visão? Mas desembaça a alma. Libera o sol e o ar puro.
Valeu a pena de alguma forma redentora tudo o que poderia ter sido e não é.
Isso passa, como tantas coisas realmente complicadas ja passaram.
As vezes é necessário jogar muitas coisas fora do armário, para colocar outras novas.
E sempre que fazemos essas limpezas, invariavelmente temos que tocar em cada velharia para jogá-las da nossa vida.
Elas não partem sozinhas. Temos que retira-las.
É tarde e o ano principia com boas promessas. Esse não é um post triste. É um post final, de quem busca o feliz.

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