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Hoje vinha vindo para o trabalho meio atordoada com a quantidade de gente que apareceu premonitoriamente nos meus sonhos...que atividade noturna! meu ká trampou horrores.
Fui pegar um onibus e isso me deixou bem stressada pois o dito motorista nao me enchergou e acabei chegando atrasada (dentro da minha ampla margem de chegada claro).
Enquanto esperava observei as pessoas: Como tem gente diferente aqui.
E, nessa loucura para ir a Sampa que tô, lembrei de novo da quantidade de pessoas normais, sob minha ótica, que tenho por amigos lá naquelas bandas paulistas.
Me deu saudades disso. Musicas normais, gostos por lanchonetes (e nao lancherias) normais.
Claro que, chamo isso de normalidade porque são minhas realidades.
Mas não vejo a hora. Se não conseguir ver ninguem que conheço ainda assim vai ser maravilhoso pois só de pisar na paulista, ver uma fantástica exposição no itau cultural (tá...nem é tão fantastico assim...tudo bem)e depois almoçar lá mesmo, ir à liberdade comer bolinho primavera no espeto e sei lá...assistir o sptv...sei lá...não vejo a hora de ir.
Pareço uma alucinada insandecida. O mais de tudo é que essa vontade é tão grande que me faz esquecer a sacalidade do meu ap. Sem contar na possibilidade de encontrar velhos amores...sei lá...pra mim sou super básica mas parece que as pessoas aqui não acham, caras especialmente.
Aiai... passa logo julho! passa!

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O pós do apocalipse

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