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Pois é pessoas...temo que tenha me viciado em cereais...cada dia que passa acordo insandecida e sedenta por cereais...minhas granolinhas feitas por mim cheias de graozinhos não tão bons mas super nutritivos...me lembra o internato, a facu...aquele refeitorio onde eu enchia de granola e biscoitos de coco e muito iogurte minha bandeja e ia feliz e contente...hehehe...ontem duas coisas me deixaram saudosas daquela época não tao distante:
Primeiro porque recebi ligação do alfinho...que saudades de ti amigo. Havia esquecido como sua voz é bonita.
E, num segundo momento, falei com um amigo meio que mais social do que mano mesmo que nem o alfinho que dividiamos tudo pois eramos vizinhos de ap. Ele tem um amigo e a gente sem querer comentou dele que tem um puta sobrenome lá na minha ex sociedade e minha irmã estudava com ele e provavelmente eram chegados.
Me lembrei como era engraçado o contraste. A frivolidade preconceituosa que graduava pessoas pelo seu sobrenome e pelo papel que representavam no grupo e a simpática e efervecente troca de carinho e auxilio àqueles desprovidos de nome e posição local que habitava os arredores dali.
Eu participei dos dois mundos consecutivamente. Penso que tão pouco absorvi da futilidade e tanto me ajudou o desapego dos mais "normais". Senti saudades por vários minutos de todos que vagaram na minha vida a tempos atrás.
O mais surpreendente é que, a saudade foi muito maior dos amigos que frequentavam meu ap do que da minha familia bonita, impecavél...Pois é...cada vez que começo a achar que perdi, logo acontece algo incrível que me mostra que só ganhei, embora ninguem entenda muito. Mas...e daí? Quem liga pra essas pessoas que nao entendem mesmo...Pam...demoro mas traduzi sua musica...linda cara...linda. Pelo que te conheço fez de proposito pois sabia que iria me tocar...hehehe

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O pós do apocalipse

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Ai eu fiquei pensando...eu poderia ter me apaixonado pelo sobrinho da minha vizinha a quase 20 anos atras, ou talvez por um coleguinha da escola a quase 20 anos atras e me casado como aconteceu com quase todas as minhas colegas da escola. eu poderia estar a mais de 20 anos na mesma cidade, no mesmo bairro e encontrar as mesmas pessoas todos os dias...e estas pessoas conheceriam a minha historia e muitas delas estariam comigo durante varios ritos de passagem. Minhas festas seriam grandes e intensas e os presentes seriam exatamente a minha cara. Eu viveria em um estado de total conforto onde o desconhecido não seria um amigo fiel e as surpresas não teriam proporções maiores do que a realidade menor. Talvez desta forma eu vivesse mais, teria mais historias comuns para contar a todos e talvez até fosse feliz e soubesse amar. Talvez eu até perdoasse mais e teria dentro do meu coração menos mágoas, menos saudades e menos aventuras. Talvez minha medida de sabedoria fosse menor mas suficiente ...