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Ontem fui ao cinema assistir "Simplismente amor". Bem do jeito que eu não gosto. Filmes onde tuuudo da certo no final e me deixam excessivamente romântica e sonhadora. E eu, um a mulher moderna, adulta e resolvida não posso ficar encanando nessas questões suburbanas do meu ser...ai...mas sai do cinema leve. como se tudo aquilo que tento negar de minha feminilidade pudesse extravasar naquela tela. Com beijos apaixonados e finais felizes. O filme tem um toque muito delicado. Não é aquelas belezas...mas...é delicado.
É que as vezes a gente precisa respirar um pouco de sonhos, delicadezas e sutilezas uma vez que vivemos num mundo tão duro e complicado. Onde a nossa meta é nunca mostrar o que sentimos de bom pra ninguem. Ódio, raiva, magoa a gente pode e deve demostrar mas sentimentos bons a gente tem vergonha. Wellcome to the real life. Chato. Mas real. Eu mesma tô tendo uma dificuldade enorme para me locomover até sampa e beijar a bochecha da minha irmã, mandar cartão de aniversário pro parente do Palocci e pra perguntar pra Fabi se ela está bem.
Aiquesaco!
Mas...confltos existenciais de lado...Eu nunca dancei musica lenta com nenhum cara. Sempre quis...mas nunca tava lá quando tocava nas festinhas ou nas danceteria da vida(geralmente já estava exausta de tanto dançar as embaladas). Acho tão fofo. Ainda que seja uma musica tosca e ridícula. Isso seria fofo. Significativamente fofo. Seria, seguramente, uma das poucas vezes que um cara me veria desconcertada e sem ação. Há...Ganhava a garota!
Ainda bem que 90% das pessoas que leem esse blog não me conhecem e dificilmente irão me conhecer senão...hehehe...poderiam vender essa informação ou mesmo usa-la contra mim. Mas não seria assim..dançou levou. Tudo depende de meu humor, sure! Hoje por exemplo, não funcionaria, ontem sim. Acho que um taurino saberia fazer isso com primazia. Que fofo seria. Que nem em filme...hum...agora vamos acordar e "consertar o telhado que ja começa a chover" como ja diria Pablito Neruda, meu queridissimo e unico poeta predileto.

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