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nao sei a que venho. de um nada vazio. de um mundo se sonhos nos quais nunca programei. e o viver continua. ainda que perdido no meio do denso das coisas que nao se espera. vasto mundo de encontros e perdas. vasto vicio de viver.

hoje eu to muito a fim de ser diferente do que eu sou. ser mais tranquila, calminha, saber melhor definir minhas metas e sonhar um sonho menos infinito. sonho de bases simples como uma canção de amor. mas o que fazer se tudo ja esta geneticamente arraigado dentro de mim? nao consigo prever finais felizes para meu corpo quase nada sadio se nao me colocar limites justos e razoáveis. limites mentais que me possibilitem ser o maximo de mim, sem me estragar. nao gosto da velocidade dos meus pensamentos aliada ao meu comportamento inquieto. nao gosto das minhas projeções de vida mas sei que por causa disso é que tenho sucesso em alguns itens da extensa lista de viver bem...por outro lado, faltam tantos a ser preenchidos. e isso me cansa.
hoje meu universo se restrigiu a um atomo polivalente de mescladas ilusoes e falsas tristezas. por que ser triste? se na verdade a vida anda um pouco além dessa palavra. e por que nao me permitir ser triste? se o que sinto minha alma se infinita em projeção.
só agora, nesse momento perdido dentro de mim. daqui a pouco eu volto a sorrir e brincar meus vagos dias, como se nada estivesse acontecendo incognitamente dentro de mim. e esse vasto mundo obscurecido pela minha propria alegria de viver se fere, fecha e termina. até outro dia, eu olhar dentro dos olhos de outra pessoa e ver um pequeno mundo bem menos abstrato e confuso. olhar na rua a complexa indecencia de sua moradia e sacar, num clic de alma, que alguem esta indo mais longe do que precisava...bobeiras...de um dia bobo...incomumente bobo.

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