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Que raiva...acabo de perder linhas e linhas escritas nesse blog horroroso...to com ódio dele e nem tenho vontade de escrever nada mais...que meleca...fui fazer uma boa ação e acabei perdendo linhas de pura imaginação e lógica...vai saber quando conseguirei isso novamente...to meio decepcionada com a qualidade de amigos e vivências que tenho agregado por esses tempos...que raiva...perdi a vontade de escrever... tava tudo tão bonitinho...tão lógico e agora tão apagado...meleca!
Acho que ando doente da cabeça...numa constante evolução...sou a fim de um cara que parece gay, meus amigos tem medo de mim, as amigas se salvam por causa da fabi que garante o bom desempenho da classe, minhas vizinhas são hipócritas e meus vizinhos...bem...esses tem alguns que salvam...mas a tônica desse blog hoje será em volta de uma coisinha chamada maturidade psicológica, resolvidos e não resolvidos...tudo bem que eu não sou a rainha detentora de toda maturidade do mundo mas acho que alguma coisa eu posso falar.
A gente vive se encontrando e se perdendo, e nessa tônica descobrimos pessoas lindas e com varias coisas em comum e por isso nos agregamos a elas e a vida passa a ser mais feliz e produtiva...ou não.
O ser humano é cheio de obstáculos psicológicos quase intransponíveis...a gente funciona mais ou menos assim: conhecemos pessoas que, com o convívio e o tempo se tornarão amadas ou odiadas... se amadas serão pelas semelhanças em atitudes e respeito pelas diferenças...se odiadas muitas vezes é porque...bem...as vezes vemos coisa no nosso objeto de ódio que não gostamos e sem querer percebemos isso dentro de nos mesmos... bem, mas esse processo amo-odeio não acontece do dia pra noite. Leva tempo e checagem constante de canal e mesmo quando já definimos o papel das pessoas em nossa vida, ainda assim, levaremos um bom tempo fazendo a mesma checagem e torcendo para não haver decepção. Nesse amo-odeio, pode haver troca de tonalidade de afeto, quem eu tenho como amigo pode ser irmão, meu irmão pode ser um conhecido distante que nunca vi, a namorada pode ser mãe, a colega de trabalho que ri muito junto com vc pode ser a namorada...entende? trocas de valores agregados aparecem com o tempo e isso é fundamental e define uma serie de pontos e estratégias de vida (vou mostrar isso para meus colegas jornalistas...acho que to me saindo bem...). isso faz parte do crescimento de todos nos e por isso que somos e nos relacionamos do jeito e com as pessoas que escolhemos. Parece tranqüilo isso né. Mas a historia assume, constantemente novas nuanças pois tem um fator determinante que sempre rege nossas escolhas...nosso psicológico. Na loucura da vida, com a gama de historias particulares, conflitos pessoais, medos e traumas que criamos e nos acrescentam, a visão para assuntos de afeto fica meio turvada. A gente não define direito quem ama ou odeia e nessa duvida, tudo acaba por se perder. Eu não consigo perceber o que sinto por outra pessoa a menos que essa pessoa pare e me mostre o que ela sente por mim, eu ando meio ocupado com meus afazeres cotidianos que quando surge uma questão de origem interna e esta diretamente relacionada a vivências em comum com outras pessoas eu não consigo identificar e passo a correr o risco de perder o grande fio da meada, a grande interseção e convergência das linhas num movimento mais adequado. Nisso a gente perde pessoas queridas, promove essas mesmas para lugares errados na vida, quem nunca viu amigos que não se conhecem e na verdade se odeiam e passam a vida competindo entre si para mostrar quem é melhor; ou também amigos íntimos (claro que de sexos opostos...não que eu seja preconceituosa mas a tônica é outra nesse momento) que passa a vida inteira juntos rindo da mesma bobeira, se fechando no seu mundinho a parte pois quando a gente gosta isso acontece, sem perceber que a amizade vai um pouco mais além de somente amizade; ou namorados que não se adaptam mas sentem algumas sensações fortemente ligadas a satisfação física e correm sérios riscos de se condenarem a infelicidade por medo de olhar direito a checagem de canal. E a vida é cheia disso e a gente encontra essa falta de definição em todo lugar. Sabe o que falta? Como já diria meu big super e nada básico poeta predileto:"...há que a gente entrar mais dentro de si mesma... esse é o grande lance...falta a gente se perceber mais e melhor para poder sentir com propriedade e não Ter medo daquilo que vê. Dentro de si próprio...é difícil mas gera um crescimento tão sincero e grande para a gente mesmo. Hoje a gente vive num mundo cheio de contradições pessoas e muitas coisas seriam facilmente resolvidas se tão somente entrássemos a fundo em nos mesmos buscando o real sentido das vivências...isso melhora a alma, cresce o coração e trás a sensação de melhora. A gente não pode melhorar o mundo é bem verdade...mas pode melhorar a gente mesmo...e tudo o mais, será tranqüilo como um dia de sol depois de uma tempestade.
Será? Vamos pensar...

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