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Hoje eu to esperando a hora do almoço como quem espera uma redenção vindoura.
Fico ouvindo um som novo e pensando na diversidade de destinos e a forma fatal como alguns caminham alegremente para sua propria destruição.
Pequenos detalhes, leves e discretas formas de ação determinam um fim...e daí?
Quem quer saber de fim quando ele é incognito e indefinido.
Educação? Talvez.
Destino? Não creio que se façao pó o que poderia ser uma grande iluminação palpável e feliz.
Fico preocupada com minha interação omissa nisso tudo.
Mas na verdade o que posso fazer senão ver e pensar que podia ser diferente.
Sou pequena, de mundo distante e realidade aparentemente errada...não sei.
Quero almoçar e comer brocolis...quem sabe um quiche de cebola...e a omissão se faz presente. Furtivos objetos de desculpas esfarrapadas. Doces pirulitos de esquecimento na sobremesa.


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O pós do apocalipse

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