Pular para o conteúdo principal

Disruptiva



Hoje estou com muito frio. Semana leve, estranha, cheia de aprendizados e algumas pequenas vitórias conquistadas.

Hoje não quero me comunicar com a humanidade próxima. Quero apenas a comunicação suerficial que a interação do trabalho pode oferecer, pois não estou muito bem certa de como falar de mim e as sutilezas que me compoem, com as pessoas que quero perto.
E não tem como não voltar a falar de energias. A semana passada as energias que me circundavam eram intensas, agressivas, elas impunham um ritmo tenso e vigoroso aos meus dias.

Esta semana, acredito que pela propria oscilação gerada pelos meus ciclos, a energia esta sutil, constante, protetiva. Vontades que eu tinha como insaciáveis semana passada, hoje não fazem a menor diferença.
Sinto muita fome, muito frio, meu corpo dói e parece enfraquecido. Semana passada eu era forte, nutrida e ágil. 

Tenho estudado novamente sobre celtas e sim, somos ciclicos e meu professor de Vedanta também fala sobre os ciclos e que eles se repetem enquanto vivermos.
Comecei a observar isso, absorver e viver as várias faces que somos compostos.

Engraçado que o mundo parece se harmonizar com meu estado atual. Algumas pessoas silenciaram parece que sabendo que não teriam respostas, não sei.
Tinha tanta coisa para escrever mas acho que não estou conseguindo organizar os pensamentos e a escrita sai confusa, desrruptiva

Fluindo diferente...vou concatenar as ideias e depoi sigo escrevendo. Agora, o post é esse.

Postagens mais visitadas deste blog

O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Sim...uma das piores coisas que existem na vida de um ser humano é ficar resfriado...ontem sai do treino numa chuvinha ridiculamente fina mas malvada. E acabei ficando pior do que já estava...aliás...tem coisa pior que nariz entupido? É muito chaaato. Por que ai vira uma bola de neve pois respiro ar frio e a coitada da garganta que já não está lá aquelas coisas fica pior... Ontem ia começar kenjutsu mas num teve...o sempai também tava dodói. Tá vendo porque gripe e resfriado são melecas?! Atrapalham a vida de todo mundo! Agora por exemplo está me atrapalhando a escrever pois tenho que parar de digitar e tossir ou limpar o nariz...uó Falando em nariz na volta do treino encontro em casa minha gata preta básica Boolie Boolie...ruiva!!! Não sei como ela conseguiu chegar até a água oxigenada do armário do banheiro mas sei que ela esta com indiscretas manchas vermelhas no seu pelo...tá muito engraçado...depois mostro foto da pequena maluca. Tinha que limpar a casa mas tô com aquela moleza ch...

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...