Pular para o conteúdo principal
o que eu estava de antiga ontem, hoje estou de mal humorada...mas veja se não é para ficar: perdi a conta de quantas noites passei praticamente trabalhando e ontem consegui dormir direito...obviamente acordei tarde e fui comprar meu café da manhã no mercado...chego lá o encontro fechado e o motorista do ponto de taxi me disse em uma seriedade tipica de telejornal das 8 que o MST tentou invadir o local...

...meu...fala sério...é a total perda de glamour dos movimentos politicos em prol das camadas menos abastadas...invadir um mercadinho de esquina?! Agora só falta os homens descobrirem mulheres mudas, lindas e sexualmente incriveis em marte, se mudarem para lá e deixarem homens de chocolate em seus lugares...fala sério...

...ai fui procurar a pé...sim pois estou andando muito sob 4 rodas e resolvi ir para a faculdade e para os mercadinhos perto de casa a pé..então...andei até a divisa de onde posso ir de pé...mais um pouco estaria em terreno restrito para 4 rodas (minha autoria essa divisão geografica 2 pés/4 rodas)...

no meio do caminho eu ia atravessar a rua na "borboletice" basica de uma Iris, que pensa inconformada no movimento MSN invadindo a sua casa e sequestrando suas gatas em troca de 2 latas de sardinhas coqueiro, quando ouço uma buzina...meu...tâ loco esses meninos...o cara me viu, parou eu parei pois já ia parar mesmo...e ele buzinou...hum...pensando bem podia estar me paquerando...é...é mais provavel...tadinho do mocinho...já ia xingar...mas isso não o libera do fato de fazer curva deitado...ridiculo...a 5km por hora deitar para fazer curvas em um veiculo de 4 rodas é totalmente sem noção...é...sem noção...total sem noção...

A volta para casa com os mantimentos foi tranquila...só la no supermercado o guardinha estava me "cuidando"...acho que é por cauda dos big bolsos do casaco...mas será que tenho cara de ladra? Que fim de carreira...mas partindo pelo principio do caos tem sentido: o MST invade mercados de esquina, eu tenho cara de ladra, há mulheres perfeitas em marte, gatos em troca de sardinha...achei harmonico o cenário...

Vou trabalhar...

Postagens mais visitadas deste blog

O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Sim...uma das piores coisas que existem na vida de um ser humano é ficar resfriado...ontem sai do treino numa chuvinha ridiculamente fina mas malvada. E acabei ficando pior do que já estava...aliás...tem coisa pior que nariz entupido? É muito chaaato. Por que ai vira uma bola de neve pois respiro ar frio e a coitada da garganta que já não está lá aquelas coisas fica pior... Ontem ia começar kenjutsu mas num teve...o sempai também tava dodói. Tá vendo porque gripe e resfriado são melecas?! Atrapalham a vida de todo mundo! Agora por exemplo está me atrapalhando a escrever pois tenho que parar de digitar e tossir ou limpar o nariz...uó Falando em nariz na volta do treino encontro em casa minha gata preta básica Boolie Boolie...ruiva!!! Não sei como ela conseguiu chegar até a água oxigenada do armário do banheiro mas sei que ela esta com indiscretas manchas vermelhas no seu pelo...tá muito engraçado...depois mostro foto da pequena maluca. Tinha que limpar a casa mas tô com aquela moleza ch...

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...