Pular para o conteúdo principal
Então...estava eu subindo uma rua lá do centro, a pé, filosofando sobre as regiões centrais das grandes metrópoles e concluindo que o centro de Sampa é mais simpático que o daqui...quando me deparo com vários cabeludos que me chamam a atenção...olho...olho de novo...e não é que eram os caras do Blind Guardian...e estavam hospedados no hotel que minha irmã sempre fica quando vem pra cá...

Obviamente que aproveitei e tirei fotos com os caras...fiquei super serelepe saltitante...péssimo comportamento para uma pessoa que curte metal progressivo...mas tudo bem...foi emocionante...a uma hora atrás se os caras morressem iria ficar a minha cara katitíssima fotografada nas córneas dos belos! Sim...pq se depender das fotos tiradas...sinceramente...não haverá provas...aiquetudoooo...

Daqui a pouco o povo vai estar se descabelando lá no horroroso Opinião enquanto eu tirei fotos sem o menor stress!

Muito legal...mas realmente queria andar com a meleca da maquina fotografica que comprei para usa-la...tava olhando meu celular...é só nele q tem fotos importantes!!! E todas elas podres! A pessoa que não sabe ser tecnologicamente evoluída é fogo.

Minha poesia do dia:

Sempre chega a hora da solidão / Sempre chega a hora de arrumar o armário
Sempre chega a hora do poeta a plêiade / Sempre chega a hora em que o camelo tem sede
O tempo passa e engraxa a gastura do sapato / Na pressa a gente nem nota que a Lua muda de formato
Pessoas passam por mim pra pegar o metrô / Confundo a vida ser um longa-metragem
O diretor segue seu destino de cortar as cenas / E o velho vai ficando fraco esvaziando os frascos
E já não vai mais ao cinema
Tudo passa e eu ainda ando pensando em você

Penso quando você partiu / Assim... sem olhar pra trás
Como um navio que vai ao longe / E já nem se lembra do cais
Os carros na minha frente vão indo / E eu nunca sei pra onde
Será que é lá que você se esconde?
Tudo passa e eu ainda ando pensando em você

A idade aponta na falha dos cabelos / Outro mês aponta na folha do calendário
As senhoras vão trocando o vestuário /As meninas viram a página do diário
O tempo faz tudo valer a pena / E nem o erro é desperdício
Tudo cresce e o início / Deixa de ser início
E vai chegando ao meio / Aí começo a pensar que nada tem fim...
O Avesso Dos Ponteiros
Ana Carolina

Postagens mais visitadas deste blog

O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Sim...uma das piores coisas que existem na vida de um ser humano é ficar resfriado...ontem sai do treino numa chuvinha ridiculamente fina mas malvada. E acabei ficando pior do que já estava...aliás...tem coisa pior que nariz entupido? É muito chaaato. Por que ai vira uma bola de neve pois respiro ar frio e a coitada da garganta que já não está lá aquelas coisas fica pior... Ontem ia começar kenjutsu mas num teve...o sempai também tava dodói. Tá vendo porque gripe e resfriado são melecas?! Atrapalham a vida de todo mundo! Agora por exemplo está me atrapalhando a escrever pois tenho que parar de digitar e tossir ou limpar o nariz...uó Falando em nariz na volta do treino encontro em casa minha gata preta básica Boolie Boolie...ruiva!!! Não sei como ela conseguiu chegar até a água oxigenada do armário do banheiro mas sei que ela esta com indiscretas manchas vermelhas no seu pelo...tá muito engraçado...depois mostro foto da pequena maluca. Tinha que limpar a casa mas tô com aquela moleza ch...

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...