Pular para o conteúdo principal
Não to nem ouvindo musica...a porcaria do winamp nao tá funcionando...hum...Sabe...sou muito branca, gorda, miope, deserdada, inteligente, solidaria, tenho cabelos finos enfim...um grande ó. Mas ainda assim, sei lá, ontem eu dei o maior valor para o meu conjunto todo, minha educação, o controle que impuseram na minha vida e hoje nao dita regra alguma mais...enfim, todo esse compilado de qualidades e defeitos me tornaram eu, unica e sei lá, fadada a algumas situações mas ainda assim vale a pena.Acho que, de alguma estranha forma comecei a dar muito valor a essa torta vida que tenho, às minhas conquistas e só lamento não conhecer tantas pessoas que caminham meus caminhos. Mas as que estão na minha vida, indo contra e a favor de suas vontades, são admiráveis...vale tanto a pena.Sei lá...tá piegas isso mas é que to no alivio da vida, aquela coisa de vale de sombra e morte parece que saiu um pouco da minha reta e eu consigo tomar um pouco de sol e avistar folhagens verdes no meu caminho. As vezes custo a acreditar que isso é pra mim.Por isso algumas coisas passam a perder a importancia nesse exato momento, ao mesmo tempo que outras se tornam fundamentais sem eu ter noção do quanto o eram.Tempo, nome bobo, esquece as horas, se anula nos fatos e não se importa com nada. Um bebado se equilibrando numa noite de chuva. Eu ganhei um pouco dele, no lugar errado mas era meu. Hoje é bem isso, minha vida, um reflexo de pequenas particulas de mim, perdidas entre as pessoas.To feliz...percebo que a cada dia passado fico mais distante de alguns, mais integrada a outros e minha qualidade de vida piora, mas por essas deficiencias e esse cheiro estranho no ar, começo a viver na real, no limiar das possibilidades e por isso me torno cada dia mais eu mesma.Tenho medo das minhas atitudes a partir desse agora tão denso e tranquilo que vivo. Medo de ferir, magoar e ao mesmo tempo solidalizar. Sinto frio dentro do meu coração. É um bom frio. Frio que gela, mas nao a mim.

Postagens mais visitadas deste blog

O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Sim...uma das piores coisas que existem na vida de um ser humano é ficar resfriado...ontem sai do treino numa chuvinha ridiculamente fina mas malvada. E acabei ficando pior do que já estava...aliás...tem coisa pior que nariz entupido? É muito chaaato. Por que ai vira uma bola de neve pois respiro ar frio e a coitada da garganta que já não está lá aquelas coisas fica pior... Ontem ia começar kenjutsu mas num teve...o sempai também tava dodói. Tá vendo porque gripe e resfriado são melecas?! Atrapalham a vida de todo mundo! Agora por exemplo está me atrapalhando a escrever pois tenho que parar de digitar e tossir ou limpar o nariz...uó Falando em nariz na volta do treino encontro em casa minha gata preta básica Boolie Boolie...ruiva!!! Não sei como ela conseguiu chegar até a água oxigenada do armário do banheiro mas sei que ela esta com indiscretas manchas vermelhas no seu pelo...tá muito engraçado...depois mostro foto da pequena maluca. Tinha que limpar a casa mas tô com aquela moleza ch...

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...